Thursday, May 15, 2008

Monday, May 12, 2008

Joe “The Alien” Satriani

I went "Surfing With The Alien", a being "Not Of This Earth" and he took me "Flying In A Blue Dream". "The Extremist" with "The Beautiful Guitar" and I took a ride on the "Time Machine" through the "Engines Of Creation" to a "Crystal Planet" where "Strange Beautiful Music" could be heard. This "Super Colossal" alien called "Professor Satchafunkilus..." talked about "Dreaming#11" and "Additional Creations". And in the end of our journey he left with a question: "Is There Love In Space", "Joe Satriani"?

30 de Abril: Joe Satriani ao vivo no Coliseu de Lisboa

Friday, May 9, 2008

34 anos depois

Há 34 anos deu-se a chamada “revolução” de Abril. Mas cada dia que passa fica evidente que apesar de algumas mudanças, como a liberdade de expressão, o direito de voto ou o fim da PIDE, ainda não é o “povo quem mais ordena”. O povo está de ano para ano pior. Estamos a perder a liberdade de expressão e de ajuntamento (greves e manifestações). Os avisos de pré-greve são vistos como uma indicação para os grevistas serem investigados e “visitados” pela polícia, por exemplo.

Será que a “revolução” foi apenas um transferência de poder dos ricos que o tinham para os ricos (que o são cada vez mais) que não o tinham?

As desigualdades são cada vez mais gritantes e o poder passou para as mãos de apenas uns poucos. São sempre as mesmas pessoas a entrar e sair dos postos de poder ou a “saltar” do governo para os grandes grupos financeiros que “mandam” no poder.

Sim temos democracia, mas a que preço? Na constituição não dizia que o objectivo era caminhar para uma maior igualdade social, mas estamos no sentido inverso, em direcção ao que chamo de “Fascismo Democrático” como o nosso grande irmão Americano que tudo pode e se acha acima da lei.

P.S. 1 - Portugal é dos poucos países da Europa, único quando a União Europeia era a 15, onde nunca foi condenada uma pessoa de influência.

P.S. 2 - Será que alguém me pode explicar qual a diferença entre os nossos dois maiores partidos, PS e PSD? É que para mim estão cada vez mais parecidos.

Tuesday, May 6, 2008

Violência juvenil - Bullying

Todos somos produtos das nossas sociedades.

Todos somos educados pelas gerações que nos procedem.

Quem são os culpados, as crianças ou os “pais”?

Thursday, May 1, 2008

Salários em Portugal

No nosso país há 2 milhões de pobres. Isto é 20% da população. Um estudo recente mostra que 20% dos trabalhadores ganham menos de 400 euros mês, 50% ganham entre 500 e 600 euros e que 10% mais do que 1225 euros mês. A média é sensivelmente 800 euros, mas a mediana (o salário que mais vezes se repete) é de 580 euros.

Saturday, April 26, 2008

Tuesday, April 22, 2008

Bem-vindo ao meu país

Estava hoje (22 Abril) a ouvir um programa de antena aberta na rádio, sobre Ambiente. Quando entrou em linha um último ouvinte… Era o Presidente da Junta de Freguesia da Ericeira. Tinha, digo tinha porque agora já não tem, um excelente programa para reutilizar óleo de cozinha e transformá-lo em biodiesel. Com este punha a funcionar os carros da câmara, dos bombeiros e doava 5 litros a que quem quisesse experimentar. Com o dinheiro que obteve com as vendas, comprou material escolar (incluindo fotocopiadoras). Ia começar a produzir sabão para famílias carenciadas, mas aí entram o nosso Governo, as Finanças e a ASAE. Fecharam tudo, passaram-lhe uma multa de 8000 euros e obrigaram-no a vendar o óleo a uma multinacional para esta produzir o biodiesel em troca de 20% para a Câmara.

O que dizer desta situação estúpida? Nada. A não ser bem-vindo a Portugal, terra das multinacionais e clientelismos.

Wednesday, April 16, 2008

Tocha olímpica e democracia

Depois de falar em direitos humanos e censura, podemos incluir neste lote os nossos “amigos” americanos, país em que a censura existe e tem sido cada vez mais praticada. Em certos estados é proibido as mulheres usarem calções, noutros é proibido usar roupa com cintura descaída ou beber bebidas alcoólicas depois das 10 da noite. Existem também lugares com recolher obrigatório. Ainda existe pena de morte, pena essa que de preferência deve ser executada de modo doloroso, de maneira a ser maior o castigo, como se a morte não fosse castigo suficiente. A terra da liberdade…

O que dizer também da nossa bela democracia, onde alguns têm mais direitos que outros? Existe imunidade parlamentar, imunidade para quem concorre para cargos públicos, ou seja, os políticos tem mais protecção que o cidadão comum. Vivemos num dos países mais corruptos da Europa, mas só temos 8 presos por corrupção. O escândalo de corrupção na Câmara de Lisboa não teve culpados e a maioria dos portugueses já esqueceram este “pequeno” incidente. Uma Ministra da Saúde (Leonor Beleza, na altura) mata por negligência, ou não, um número não determinado de hemofílicos, mas nem a julgamento vai. Ou o cúmulo de termos um Primeiro Ministro que mente no seu currículo. A justificação: “toda a gente o faz”. Todos ponto e vírgula. Eu não. Assim como todas as pessoas que tem respeito pela verdade e honra no que fazem.

Todos nós gostamos de pagar menos pelo que consumimos. Por isso vamos continuar a comprar produtos “Made in China”, Indonésia ou outros países, onde os produtos são fabricados por trabalhadores mal pagos, jovens demais para trabalhar, etc…

Uma última nota: vejam os exemplos da Finlândia ou Irlanda. Sempre que existem indícios de comportamento menos correcto dos seus governantes, estes demitem-se. Ou então podemos ir ao extremo, como este caso chinês, em que o Ministro da Saúde foi executado por ter comprado comprimidos falsificados, que provocaram a morte a quem os tomou.

Wednesday, April 9, 2008

Tocha olímpica e hipocrisia

Anda meio mundo indignado que as próximas Olimpíadas se realizem na China. Pelo Tibete, pelos direitos humanos e por liberdades várias. Pede-se boicote, tenta-se impedir a passagem da tocha olímpica, há pequenas e grandes manifestações. Mas no fundo o que há é uma grande hipocrisia do Ocidente.

Nos últimos anos decidimos que o nosso sistema político (democracia) é que está certo e que o resto está errado. Acreditamos tanto nisto que meio mundo apoiava a invasão do Afeganistão e do Iraque pelos EUA.

No Afeganistão os religiosos malucos oprimiam a população e escondiam o Bin Laden, não respeitavam as mulheres e havia censura de tudo e mais alguma coisa. O Iraque tinha planeado o 11 Setembro, tinha armas nucleares e também tinha problemas com as mulheres e censura. Mas pior é que não eram democracias.

Mas e Cuba onde todos querem ir passar férias, e a Arábia Saudita, país de origem de Bin Laden e de muitos dos terroristas do 11 Setembro e financiador de madraças (escolas) e organizações radicais em tudo? Também conhecida por não respeitar os direitos das mulheres, por ser proibido o cinema, e por tratar muito mal os estrangeiros que lá trabalham? Com estes dois países está tudo bem.

Monday, April 7, 2008

“Downloadar” ou não “downloadar”…

Sei que “downloadar” não é uma palavra portuguesa mas… De há uns anos para cá tem-se visto uma caça ao download ilegal e à gravação ilegal de música. Mas como combater este “problema” quando os próprios supostos artistas violam os direitos de autor, ao usarem samples de terceiros e roubarem música uns aos outros sem dar crédito aos autores.

Exemplos há muitos: aquele jovem DJ sueco Eric Prydz, pegou num tema de Steve Winwood (“Valerie”), pôs em loop com a voz do próprio Winwood e mudou o nome para “Call on me”, título que também pertence a outro autor. O tema “Hung Up” da Madonna tem a música “Gimme Gimme Gimme (A Man After Midnight)” dos Abba. Mas o mais descarado dos assaltos foi quando Natalie Imbruglia apresentou como sua a música “Torn” (o “seu” maior sucesso), quando na realidade foi escrita pela banda Ednaswap tendo sido feitos pelo menos dois covers antes de Imbruglia ter “escrito” o tema. E se prestarem atenção a temas de outros famosos vão reparar que já ouviram aquilo noutro sítio!

Agora não me venham dizer que não posso fazer cópias de CDs que eu comprei para assim poder proteger o original de danos – como vem escrito nos CDs que se compram. E quanto a donwloads… Já tentaram ir a uma loja pedir um álbum dos Rose Hill Drive? Posso dizer que é uma missão impossível. A maioria nunca ouviu falar desta banda, embora já tenham actuado no nosso país duas vezes.

A minha resposta? Fica ao critério de cada um, mas quando eu realmente gosto de um álbum e não apenas de uma música, vou comprá-lo.

Sunday, April 6, 2008

Charlton Heston

Morreu Charlton Heston que de herói na vida real e no cinema passou a vilão! É pena ver como as pessoas tem a tendência de destruir o que ajudam a construir.

Juntou-se o inútil ao desagradável…

Vi hoje o novo teledisco da Madonna (4 minutes to “bore” the world) com Justin Timberlake. Depois do “gimick” (truque de marketing) de roubar uma tema dos ABBA dando-lhe um nome diferente ("Hung Up") e pondo o refrão em loop, eis que a “Avó do Pop” vem com mais um tema “genial” (not) e mais um truque… convidar o novo “Rei do Pop” para um dueto. Ficam todos a ganhar, menos os que gostam de boa música, sem truques, espelhos, plásticas (ela tem um ar tão jovem, como é que consegue?), samples ou outros roubos e assassinatos de temas conhecidos.

Friday, April 4, 2008

O estado da rádio… e a música em geral!

Dia 2 de Abril 2008, estava eu a ouvir o programa “Hotel Califórnia” na Rádio Capital, quando na secção “Room Service” (pedidos dos ouvintes) alguém pediu o tema “Ghost Of The Navigator” dos Iron Maiden, álbum “Brave New World” (de 2000 – já foram editados 2 álbuns de originais após o acima mencionado).

Até aqui tudo normal. O “problema” surge na resposta da apresentadora do programa. Não tinham o tema “novo” (com pelo menos 7 anos) por isso iam substituir por outro dos Maiden e para não ser original passaram, como está claro, o único tema que devem conhecer: “Can I Play With Madness”.

Culpados? Há muitos. Em primeiro lugar, a editora que claramente está em falta com a banda, uma vez que não divulgam o seu material. Depois da falta de imaginação de quem escolhe as músicas a passar no programa e ainda da apresentadora que desconhece o que se passa no seu suposto meio (nicho) musical.

Para uma banda que sempre que esteve no nosso país em digressão esgotou os seus concertos, com pouca ou nenhuma divulgação dos mesmos, é com pena que oiço comentários como: “Eles ainda tocam?”, “Gostava de ter lá estado!”ou “Estava lá muita gente?”. Respostas: sim, azar e sim.